sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Síndrome metabólica do sono

Problemas de sono se relacionam à síndrome metabólica e aos fatores genéticos

Perder uma noite de sono pode significar um dia seguinte mais cansativo. Se o problema é recorrente, então, a pessoa pode sofrer de uma série de problemas de saúde. O sono, para ser restaurador, deve passar pelas cinco fases, incluindo a fase REM (Rapid Eye Movement ou Movimento Rápido dos Olhos). Pessoas que sofrem com distúrbios do sono acabam tendo o ciclo interrompido e, por isso, não têm um sono de qualidade.

Boa parte dos portadores de apneia, por exemplo, apresenta  fatores genéticos. De acordo com pesquisas, os fatores hereditários estão relacionados com 40% dos casos da doença. Como distúrbios associados ao problema existem as dimensões craniofaciais, a disposição do tecido adiposo e anormalidades do controle da via respiratória, entretanto, ainda não foram identificadas todas as bases genéticas relacionadas.

Síndrome metabólica

Outro fator relacionado à apneia é a síndrome metabólica, um conjunto de fatores que pode levar ao surgimento de diversas outras enfermidades. Existe uma forte associação entre a doença, a obesidade, pós-menopausa, hipertensão e diabetes. Tanto na síndrome metabólica quanto na apneia, existe um círculo vicioso de aumento de peso, ronco, interrupção da respiração, sonolência diurna, aumento de peso e agravamento dos transtornos da respiração. Dessa maneira, percebe-se que os problemas anatômicos não são a causa principal da apneia em adultos.

Sonolência diurna, cansaço excessivo, estresse, ansiedade, dor de cabeça e irritabilidade são alguns dos sintomas que podem indicar a presença do distúrbio. Quando existe a suspeita são realizados diversos exames, como a polissonografia, indicados para casos específicos. Depois de investigado o problema, o tratamento pode ser pelo uso do aparelho intraoral, ou por cirurgia, indicada em alguns casos mais graves.

Por: Roberta Braga

Fonte: Revista Corpore 

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