Uma noite ruim de sono não afeta somente os adultos. Garantir que a criança esteja preparada para conseguir realizar
as atividades cotidianas com boa condição física e mental requer muito mais do
que prestar atenção em como ela se porta durante o dia. Não se pode avaliar a
saúde da criança só pelo estado de vigília dela, pois, na verdade, os problemas
do sono são muito mais intensos e mais difíceis de serem descobertos.
Um dos grandes inimigos do bom sono infantil, e consequentemente
do bom desempenho escolar, são as doenças respiratórias. Elas aumentam o número
de despertares, fazem com que a criança acorde muito. Nesse caso, não é mais a
quantidade de sono que deve ser avaliada, mas a qualidade. Crianças também podem sofrer com as conseqüências
de falta de sono. O
sono é um estado da vida da pessoa extremamente importante devido às funções
que desempenha e, se é cronicamente abalado, traz problemas sérios
Sonolência em
excesso pode não ser o único prejuízo para o seu filho se ele não dorme bem à
noite. Estudos conduzidos por pesquisadores na área da medicina do sono mostram
que dormir bem auxilia na atenção, no comportamento e, inclusive, no bom
desempenho intelectual. É o caso de uma pesquisa realizada por cientistas do Canadá,
que relacionou crianças em idade escolar com sonos curtos a performances fracas
nos testes de Quociente de Inteligência (QI) respondidos por elas.
Estudos
mostram que dormir menos de 4 horas por noite por muito tempo pode acarretar
doenças clínicas e distúrbios psiquiátricos. Também, a sonolência excessiva
diurna, ou seja, pessoas que dormem bem à noite e mesmo assim ainda tem
facilidade em cochilar em várias situações durante o dia, não é normal e deve
ser pesquisada. O sono das crianças não é igual ao sono dos adultos. Para
elas, até os 5 anos de idade, cochilos alternados ao longo do dia são
absolutamente normais. Mas você sabe qual é média do tempo de sono necessário
em cada uma das faixas etárias da criança?
Confira:
• Recém-nascida até os 3
meses: 16 horas.
• 4 meses: 14 a 15 horas.
• 6 meses: 13 a 14 horas.
• 1 a 3 anos: 12 horas.
• 3 a 6 anos: 11 horas.
• 7 a 12 anos: 9 a 10
horas.
• Certas crianças precisam
de mais ou menos tempo.
Devido a tantas complicações, a saúde das crianças não pode ser deixada
de lado quando o assunto é sono. Os pais devem ficar alerta às alterações para
comunicar o médico, que deve avaliar e orientar a família para garantir que
essa criança não venha apresentar outros problemas no futuro.
Fonte: Núcleo de Estudos sobre o Sono da SBP