terça-feira, 28 de maio de 2013

Apneia do sono durante a gravidez pode prejudicar a saúde da mãe e do bebê

Mulheres que sofrem de apneia do sono durante a gravidez são mais propensas a ter bebês com problemas de saúde iniciais.

Pesquisadores descobriram que bebês de mães com apneia do sono, têm maiores chances de passar por um tratamento intensivo durante o pré-natal. Cientistas da Universidade Case Western Reserve, em Cleveland, estudaram as gestantes obesas, com e sem apneia.

Eles descobriram que esse distúrbio também foi associado com maiores taxas de pré-eclâmpsia nas mulheres com sobrepeso. A complicação da gravidade faz com que a pressão arterial fique elevada e a proteína saia pela urina. Se a apneia não for tratada, ela pode evoluir para eclampsia, caracterizada por convulsões. Alguns especialistas acreditam que a gravidez pode aumentar as chances de desenvolver a apneia do sono, especialmente no terceiro trimestre devido ao ganho de peso. Membranas nasais também podem inchar e os vasos sanguíneos podem expandir ao longo dos nove meses.

Um teste foi realizado com 175 mulheres obesas grávidas usando um dispositivo portátil. Cerca de 61% das mulheres com apneia tiveram pré-eclâmpsia em comparação aos 39% das mulheres que não apresentaram o problema.  Enquanto isso, metade dos bebês nascidos das mulheres com apneia tiveram a necessidade de passar por um tratamento intensivo em comparação as mães com excesso de peso. De acordo com uma pesquisa do Centro Federal de Controle e Prevenção de Doenças, uma em cada cinco mulheres nos Estados Unidos são obesas quando engravidam. Embora muitos estudos tenham avaliado complicações associados com a obesidade na gravidez – incluindo pressão alta e diabetes gestacional – apneia do sono tem sido pouco diagnosticada e estudada.

A melhor forma de evitar esses problemas relacionados com a apneia seria tratar a obsesidade antes da mulher engravidar, mesmo sendo um problema difícil na maioria dos casos.


Fonte: Porta Terra 

sexta-feira, 17 de maio de 2013

10 detalhes que causam insônia


- Silêncio total: quando você dorme em um ambiente muito quieto, é facilmente despertado por um som aleatório, como carros na rua ou conversas do vizinho. Uma das formas de evitar acordar dessa forma é ligar o ventilador, que emite um pequeno ruído. 
 - Cores das paredes: você pode amar seu quarto com paredes vermelhas ou laranjas, mas tons como esses dificultam o sono. Cores fortes são destinadas a agitar você. Se seu quarto for pintado de laranja, vermelho ou até alguns tons de azul, você não vai conseguir desacelerar e relaxar. Opte por tons suaves.
- Seu cachorro: mesmo que você não tenha alergia a animais, deixar seu cachorro passear pela casa não é uma boa ideia. Os pelos acumulados podem irritar suas vias nasais, forçar um espirro e acordá-lo. Além disso, cachorros e gatos movimentam-se durante a noite. Mais uma razão para deixá-los longe da sua cama.
- Seu celular: o relógio digital e a tela que ilumina o ambiente não são os únicos problemas. As expectativas de receber uma ligação ou uma mensagem podem manter seu cérebro em alerta. Mesmo sendo difícil, o ideal é desligar o celular durante a noite.
- Cortinas erradas: se sua cortina é muito curta ou clara, pode fazer com que passem frestas de luz e interrompa a produção de melatonina, um hormônio crucial para cochilar. Substitua suas cortinas por persianas ou opte por tecidos mais pesados.
- Desordem: muitas coisas espalhadas fazem com que você, inconscientemente, pense em tarefas adiadas e fique ansioso. Isso aumenta a freqüência cardíaca e os níveis de hormônio de estresse, que impedem um sono tranquilo.
- Despertador: é tentador verificar as horas durante a noite e fazer as contas de quanto tempo falta até acordar. O problema é que esse hábito aumenta a ansiedade e, consequentemente, causa insônia. Deixe seu relógio longe e fique longe de despertares digitais que emitem luz.
- Brilho do seu laptop: se o seu computador ficar iluminado o ambiente durante o sono, pode impedir a produção de melatonina e mantê-lo em alerta. Desligue todos os aparelhos antes de ir para cama.
- Temperatura: se você estiver com muito calor ou frio, seu corpo vai acordar. Opte por lençóis de algodão e cobertores com materiais que permitam a circulação de ar.
- Assistir a um programa na televisão: se você quer assistir televisão antes de dormir, evite programas que causem adrenalina, como filmes de terror, esportes e notícias. Isso vai manter seu cérebro ligado e dificultar o sono.
Fonte: Portal Terra 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Má qualidade de sono prejudica genes ligados à imunidade, estresse e inflamação


Milhões de pessoas lutam para conseguir uma boa noite de sono, mas uma em cada três, não consegue obter seis horas dormindo. A má notícia é que esse número aumentou, (chegando a 27%), desde 2010. Os analistas consideram 6h, o número mínimo que o ser humano precisa para o bem-estar físico e mental, menos que isso coloca a saúde em risco. Um estudo publicado no “The Sleep Council” constatou que quase metade dos britânicos apresentaram o estresse ou a preocupação como principais responsáveis por os deixarem acordados à noite.
Cerca de cinco mil pessoas foram entrevistadas sobre seus hábitos de sono em um relatório chamado “The Great British Bedtime Report”. O resultado constatou que os britânicos vão para a cama às 23h15 e têm seis horas e 35 minutos de sono por noite. A pesquisa sugere sete horas e meia o nível ideal para a boa saúde.
No início desse ano os cientistas da Universidade de Surrey, na Inglaterra, revelaram que apenas sete dias de sono de má qualidade podem prejudicar centenas de genes ligados à imunidade, estresse e inflamação. O Dr. Chris Idzikowski, diretor do Centro de Sono de Edimburgo, disse que esses hábitos causaram preocupação e que perturbações do sono não causam apenas impactos sobre a qualidade de vida, mas há um maior risco de aumento da pressão arterial, ataques cardíacos e até derrames.
Além disso, ele disse que essa falta de sono pode ser responsável pelo nível crescente de obesidade em diversos países. A situação econômica também não está ajudando. "Se as pessoas perdem o emprego, acabam afetando os hábitos de dormir, enquanto outros podem ficar acordados durante a noite preocupados em não perder o emprego", disse. Cerca de 7% dos adultos questionados no relatório disseram que o estresse ou preocupação os impediam de ter uma boa noite. Esse número foi muito maior para as mulheres e solteiros, com 54% e 57% respectivamente. Para os homens, foi de 40%, um número preocupante para a sociedade.

Fonte: Blog Yahoo Mulher