O
despertar confusional é caracterizado por episódios de confusão mental durante
ou depois o despertar do sono sem a ocorrência de terror, saída da cama ou
caminhar. Os episódios normalmente ocorrem após o sono de ondas lentas, últimos
estágios do sono. São mais comuns em crianças menores de cinco anos e se tornam
mais raros na adolescência. Raramente ocorrem em adultos.
Já
o terror noturno consiste em movimentos agressivos, sentar durante o sono e emitir
um grito de terror ou até mesmo de mostrar características comportamentais de
terror agudo. Podem ocorrer crises de falta de ar e sudorese. Feridas, lesões e
até fraturas podem ocorrer como conseqüência. Assim como no despertar
confusional, também ocorre em crianças entre cinco e sete anos de idade,
tendendo a desaparecer na adolescência, sendo bem raro em adultos. O paciente que sofre com esse tipo de
distúrbio, geralmente é incapaz de se lembrar do acontecido.
As
causas do terror noturno ainda são desconhecidas. Mas a ansiedade extrema, o
estresse e situações de conflitos facilitam o aparecimento tanto do terror
noturno, quanto o do despertar confusional. Em crianças, a precipitação de
eventos traumáticos e distúrbios emocionais podem contribuir para o
desenvolvimento das doenças.
Como
tratamento para ambos os distúrbios, deve-se incentivar a regularidade e os
horários de dormir/despertar evitando a privação de sono. Quanto maior
pontualidade dos horários, menor é a freqüência desses problemas. Outra medida
é evitar alimentos gordurosos, carnes, café, laticínios e outros alimentos de
difícil digestão à noite. Psicoterapia a longo prazo e hipnose, frequentemente
são utilizados.
Fonte: Revista 50 FAQ
– Distúrbios do Sono