terça-feira, 25 de junho de 2013

Principais objetivos dos tratamentos não medicamentosos contra os distúrbios do sono

Os objetivos dos tratamentos não farmacológicos da insônia e diversos outros distúrbios do sono são principalmente modificar os hábitos inadequados com relação ao sono, reduzir os despertares autonômico e cognitivo, alterar crenças e atitudes sobre o sono. Os médicos devem ainda educar os pacientes sobre práticas saudáveis para um sono de qualidade. 
Veja a seguir algumas instruções de terapias cognitivas recomendadas.
- Instruções de higiene do sono – Objetivo: incorporar hábitos adequados à promoção do sono.
- Instruções de controle de estímulos – Objetivo: eliminar ou substituir comportamentos que possam prejudicar o sono.
- Restrição do sono – Objetivo: encurtar o tempo na cama ao tempo total de sono que o paciente estima ter efetivamente por noite.
- Terapia cognitiva – Objetivo: “distrair” e desviar a atenção do paciente para o que lhe impede de dormir. O trabalho é feito no sentido de fazer o paciente lidar com o problema, de modo que ele não lhe pareça uma catástrofe, substituindo conceitos e hábitos disfuncionais por outros mais apropriados.
- Relaxamento e relaxamento monitorizado – Objetivo: obter o relaxamento condicionado e assim uma redução do tônus simpático. Esse treinamento pode requerer várias sessões, e é preciso ter em vista que é mais fácil relaxar fisicamente do que mentalmente. Desse modo, aconselha-se a associação com técnicas para lidar com pensamentos intrusivos, ou seja, a atividade mental intensa durante a noite.

Fonte: Revista 50 Faq Distúrbios do Sono

Falta de sono prejudica o trabalho e pode causar acidentes

Alterações no padrão de sono podem afetar qualquer profissão

Sabemos que dormir é fundamental e dormir bem é mais importante do que dormir muito. A quantidade de horas de sono é um fator muito importante, pois depende de uma variação bastante individual. A qualidade do descanso noturno interfere diretamente nas atividades que serão realizadas no dia seguinte, por exemplo, no seu ambiente de trabalho.

Acordar com a sensação de que o corpo está descansado é um sinal positivo de que o seu sono foi restaurador. O humor também é um alerta importante. Se alguém der bom dia e você pensar: “bom dia só se for para você”, talvez aquelas horinhas de sono não tenham sido suficientes para reparar as energias que foram gastas ao longo do dia anterior.

A sociedade nos impõe uma restrição crônica onde diariamente somos privados de dormir a quantidade de horas ideal para o nosso organismo se sentir descansado.  Nos Estados Unidos há um termo bastante utilizado para comprovar esse acontecimento, mostrando que cada vez mais, estamos dormindo menos. É o chamado “24 por 7”, ou seja, 24 horas funcionando, sem parar, nos 7 dias da semana. E nós somos os grandes culpados dessa privação, pois cada vez mais encaixamos tarefas no nosso dia-a-dia. Que horas eu vou ao supermercado depois de trabalhar 12, 14, 20 horas por dia? De madrugada, afinal funciona 24h. E quem paga por isso é o nosso próprio sono.

O resultado dessa constante privação pode ser vista na produtividade, no desempenho e no déficit na capacidade de aprendizado. Alterações no padrão de sono podem afetar qualquer profissão, mas vale lembrar que no caso de algumas que trabalham com a saúde e a segurança, o cansaço provocado pela falta de sono pode provocar consequências bem mais sérias.

Em 2009, um avião caiu em área residencial nos Estados Unidos, matando 50 pessoas. A investigação apontou que a provável causa do desastre foi a fadiga dos pilotos, pois os registros mostraram que eles haviam trabalhado por muitas horas, sem interrupções. Casos mais antigos e bastante conhecidos como Chernobyl, a explosão do reator nuclear que ocorreu em 26 de abril de 1986, ocasionou 2.500 mortes. O desastre foi provocado por erros humanos que ocorreram na madrugada e é considerado um acidente relacionado à fadiga dos trabalhadores. O mais grave de todo esse contexto, segundo dois importantes pesquisadores dessa área, Shantha Rajaratnam e Josephine Arendt, é que a sonolência, em comparação com o uso de álcool e outras drogas, é considerada a maior causa identificável e EVITÁVEL de acidentes de trabalho. Por isso o importante não é a quantidade de horas de sono que você tem, mas a qualidade do mesmo.


Fonte: Veja Viver Bem / Mídia News 

Como suspeitar se uma pessoa apresenta um distúrbio do sono

Os distúrbios do sono são mais comuns do que as pessoas imaginam, mas como desconfiar de um sintoma? Os principais sinais apresentados podem ser: queixa da qualidade ruim de sono, sono não reparador, despertar pela manhã cansado ou com sono após um longo período de sono.
Durante o dia, pode ocorrer redução do desempenho geral, social, profissional, familiar, e etc. Os transtornos mais comuns causados pelos distúrbios são as alterações subjetivas na memória, o cansaço mental, dificuldade de concentração e alterações do humor, especialmente algumas irritabilidade. Mas mesmo na ausência de tais sintomas, a queixa de dificuldade para iniciar ou para manter o sono e/ou sonolência excessiva diurna devem ser investigadas por um médico especialista. Não deixe esses sintomas passarem despercebidos. Procure ajuda, sua saúde está totalmente relacionada com a qualidade do seu sono. 

Fonte: Revista 50 Faq Distúrbios do Sono

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Apneia e Taxa de Acidentes

Os distúrbios respiratórios do sono são doenças frequentes e uma fonte constante de problemas de saúde. O impacto sobre na qualidade de vida das pessoas é agravada por problemas decorrentes da má qualidade do sono. Em muitas situações podem ocorrer acidentes de viação, de trabalho e domésticos, já que a maioria desses distúrbios registrados em sua sonolência descrição incapacitantes níveis clínicos para a condução. Os números oficiais para acidentes de trânsito são categóricos. O último relatório sobre a situação global de segurança rodoviária, publicado pela OMS, confirma a prioridade de acidentes de trânsito como um problema de saúde pública, dada a carga da doença, a mortalidade e a saúde. 1,2 milhões de pessoas morrem a cada ano em todo o mundo nas estradas, de 20 a 50 milhões sofrem lesões não fatais. Em todos os países da pandemia mortal que representa os acidentes de trânsito continua a aumentar. Ainda de acordo com a OMS, acidentes de viação representam a quarta causa de morte no mundo e a primeira em homens entre 15 e 24. Para cada morte, há sete grandes e 15 pequenos ferimentos.
A sonolência está relacionada ao álcool, drogas e excesso de velocidade em sua desastrosa invasão da condução. A falta de concentração e distração do motorista é a segunda principal causa de reclamações e que a grande maioria dos casos está associada com o repouso insuficiente. As estatísticas mostram que o risco de acidentes de trânsito para os condutores com falta de sono está entre 7 e 13 vezes maior do que o normal. Estima-se que entre 25% e 30% dos acidentes de trânsito nos fatores humanos envolvidos são porque os motoristas dormem ao volante, fato apoiado pelos exames periciais em muitos casos, demonstrar a ausência de manobras vacância. 

De todos os distúrbios do sono, apneia perigosa ao volante por um bom motivo: os pacientes acreditam ter dormido bem, mas eles não estão cientes de que seu descanso foi interrompido por sucessivos episódios de pausas respiratórias e despertares que contribuem para o tempo de sono é terrível. Entretanto, os sintomas de cansaço e fadiga persistente, (como se não tivesse dormido), causam uma verdadeira confusão em quem não consegue encontrar justificação para este estado de sonolência constante. Os sintomas são acompanhados por um cortejo de consequências causadas pela falta de sono como causa de disfunção neuropsicológica, mau desempenho no trabalho, diminuição da habilidade psicomotora, diminuição da memória, e até mesmo depressão. Isso não é consciente da própria doença é um fator agravante no caso de apneia em relação a outros distúrbios do sono. Um homem com insônia severa pode quantificar o grau de seus sintomas e pensar antes de ficar atrás do volante ou atividades profissionais de risco depois de uma noite sem dormir. Se o diagnóstico é a narcolepsia, é improvável de obter a licença e será devolvido para realizar trabalhos perigosos ou cargos de responsabilidade que envolve perigo si ou para outros. 90% dos indivíduos diagnosticados com apneia não têm conhecimento de não ter dormido e a constante sensação de sonolência, do cansaço ou preguiça aumentam a vulnerabilidade dessas pessoas, que sem tratamento são muito mais propensos a se envolver em situações perigosas e acidentes graves. 



Fonte: Ortho Apnea