segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Ronco durante a gravidez pode estar associado a complicações no parto

Segundo estudo, mulheres que roncam na gestação têm mais chances de dar à luz bebês de baixo peso em partos por cesariana


Roncar à noite é o principal sintoma da apneia do sono, distúrbio no qual a respiração é bloqueada enquanto a pessoa dorme. O problema é geralmente associado a doenças como obesidade e diabetes, mas pode significar perigo também para grávidas e seus bebês. Uma pesquisa publicada no periódico Sleep revelou que o distúrbio está relacionado a um aumento da chance de partos por cesariana e do nascimento de bebês menores que o normal.

Mulheres que roncavam três ou mais noites por semana antes de engravidar e continuaram durante a gestação apresentaram cerca de 60% mais riscos de dar à luz bebês com tamanhos menores do que a média para recém-nascidos. Além disso, a chance de ter um parto por cesariana foi dobrado nessas mulheres — outro problema, já que, segundo os pesquisadores, a indicação para as cesáreas foi dada por uma série de distúrbios, como anomalias fetais e pré-eclâmpsia. Entre as mães que começaram a roncar na gravidez, existiu apenas o aumento das probabilidades de cesárea – os bebês nasceram com o peso normal. 

Identificar os fatores de risco para a gravidez e buscar tratamentos não só melhoram a saúde das mães e seus bebês, como contribuem para diminuir os gastos com partos por cesariana. Se você está grávida, ou pretende engravidar, entre em contato com seu médico para não ter problemas durante essa fase importante na vida das mulheres.

Fonte: Revista Veja

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Você é uma “pessoa B”?

Escolas e escritórios oferecem horários alternativos para pessoas que têm um relógio biológico diferenciado


Você gosta de manhãs calmas e de noites agitadas? Acha que a vida é curta demais para perder tempo em congestionamentos? É mais produtivo depois das 10 da manhã? Se você respondeu sim a essas questões, muito provavelmente você é uma “pessoa B”. Mas o que isso quer dizer exatamente?
Cada um tem um relógio biológico diferente e, enquanto que alguns gostam de acordar cedo e conseguem trabalhar direito às sete da manhã, outros se sentem melhores e mais produtivos à noite. No entanto, a sociedade é “injusta” e o mercado só fica aberto até às 22h, os chefes não oferecem turnos diferenciados e as escolas em geral começam as aulas às sete da manhã.
Tentando consertar esse problema, foi criada a chamada “Sociedade B”, um mundo em que é possível trabalhar, estudar, ir ao cinema e pagar contas em um horário alternativo. Se o organismo de algumas pessoas é feito para a noite, por que obrigá-las a acordar cedo e estar na cama antes das 23h, tornando suas vidas mais complexas e improdutivas?

A vida começa depois das 10h

Na Suécia, a primeira instituição a reconhecer a legitimidade da “Sociedade B” foi uma escola de segundo grau, que passou a oferecer a opção de turnos entre oito da noite às oito da manhã. Afinal, um aluno que chega atrasado todos os dias nem sempre é preguiçoso, ele pode ser apenas uma “pessoa B”. O manifesto da “Sociedade B” garante que trocas de horários na escola ou no trabalho podem aumentar a produtividade da pessoa e deixá-la mais feliz.

Adotar horários diferenciados também acabaria com o que hoje conhecemos como “hora de pico”. Haveria menos congestionamento, menos filas e mais alegria. A “Sociedade B” começou na Dinamarca, onde escolas e escritórios já estão se acostumando com as pessoas que acordam um pouco mais tarde, mas que rendem até tarde da noite. A ideia é que iniciativas assim surjam na Finlândia, na Noruega e até mesmo na Inglaterra ainda este ano.

Fonte: Zoinc

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Relação do sono com a sua vida sexual

Todo mundo já sabe que dormir bem evita muitas doenças. É no sono que restauramos nossas energias e defesas. Porém, mesmo assim, um sono saudável fica, literalmente, nos sonhos de milhões de brasileiros. Boa parte da população não consegue dormir o necessário, pois estão ligados ao trabalho, estudos e responsabilidades. Outra parte leva os problemas para a cama e não se desliga deles. Essa situação só tende a piorar. Hoje as pessoas chegam em casa pensando em relaxar, só que ao invés disso resolvem ligar o computador ou a televisão e comprometem todo o sono. Quando percebem já passaram mais da metade da madrugada acordadas e este sono reparador fica difícil de recuperar.

Um estudo realizado em 2007, em São Paulo, pela Episono, revelou que um terço (32,9%) da população, sofre com a apneia. O problema é que muitas vezes o paciente não sabe que tem este problema, pois nem sempre está associado ao ronco. A doença prejudica todo o equilíbrio do organismo de uma pessoa. Primeiro afeta a mente, pois a falta do descanso reduz o nosso raciocínio lógico, a capacidade de memorizar. Depois, as consequências são pela falta de oxigenação, que compromete todo o sistema cardiorespiratório e vascular. Vem o cansaço, a fadiga e começam outras patologias, todas relacionadas ao desequilíbrio hormonal. Até a obesidade e a diabetes estão associadas a esse distúrbio, inclusive a baixa libido e as disfunções sexuais. Cerca de 60% dos pacientes com apneia sofrem de algum problema de disfunção sexual, sendo a dificuldade de ereção a principal entre os homens. Já nas mulheres, a diminuição da libido e a falta de prazer são as mais comuns.

Como saber se estou dormindo bem ou mal?

Existem duas situações: se você acorda sorrindo, bem humorado e de bem com a vida, a noite de sono foi boa. Mas se você já acorda cansado, quebrado, mesmo ficando mais de 8 horas na cama, então o sono foi ruim. Os jovens devem ficam em alerta, atualmente são os que mais sofrem com o distúrbio. Algumas mulheres jovens estão com níveis altíssimos de colesterol e sérias alterações hormonais, simplesmente porque dormem muito pouco. Isso já está se tornando um vício. Ainda segundo o estudo Episono, 7% dos homens, entre 20 e 29 anos, que apresentavam apneia, tiveram disfunção erétil. Até a produção de espermatozoides é afetada, levando a infertilidade masculina. Ou seja, para ter uma vida sexual normal é fundamental ter bons hábitos, entre eles boas noites de sono.

A boa notícia é que os distúrbios do sono têm tratamento e começam com a mudança de hábitos e com a higiene do sono. Devemos levar a sério nosso descanso, para não comprometermos a saúde física, mental e sexual. Os tratamentos mais comuns para a apneia são o uso da prótese intraoral e do CPAP (equipamento que insufla ar nos pulmões). Outras medidas preventivas recomendadas são: prática de atividade física, combate a obesidade, não ingerir bebidas alcoólicas, evitar o fumo e ter uma alimentação leve e saudável antes de dormir. Fique atento aos sintomas. Se sua qualidade sexual e o prazer estão em alta, tenha certeza que você está a um passo de acordar de bem com a vida.


Fonte: Revista Corpore