Escolas e
escritórios oferecem horários alternativos para pessoas que têm um relógio
biológico diferenciado
Você gosta de manhãs calmas e de noites agitadas?
Acha que a vida é curta demais para perder tempo em congestionamentos? É mais
produtivo depois das 10 da manhã? Se você respondeu sim a essas questões, muito
provavelmente você é uma “pessoa B”. Mas o que isso quer dizer exatamente?
Cada um tem um relógio biológico diferente e,
enquanto que alguns gostam de acordar cedo e conseguem trabalhar direito às sete
da manhã, outros se sentem melhores e mais produtivos à noite. No entanto, a
sociedade é “injusta” e o mercado só fica aberto até às 22h, os chefes não
oferecem turnos diferenciados e as escolas em geral começam as aulas às sete da
manhã.
Tentando consertar esse problema, foi criada a
chamada “Sociedade B”, um mundo em que é possível trabalhar, estudar, ir ao
cinema e pagar contas em um horário alternativo. Se o organismo de algumas
pessoas é feito para a noite, por que obrigá-las a acordar cedo e estar na cama
antes das 23h, tornando suas vidas mais complexas e improdutivas?
A vida começa depois das 10h
Na Suécia, a primeira instituição a reconhecer a
legitimidade da “Sociedade B” foi uma escola de segundo grau, que passou a oferecer
a opção de turnos entre oito da noite às oito da manhã. Afinal, um aluno que
chega atrasado todos os dias nem sempre é preguiçoso, ele pode ser apenas uma
“pessoa B”. O manifesto da “Sociedade B” garante que trocas de horários na
escola ou no trabalho podem aumentar a produtividade da pessoa e deixá-la mais
feliz.
Adotar horários diferenciados também acabaria com o
que hoje conhecemos como “hora de pico”. Haveria menos congestionamento, menos
filas e mais alegria. A “Sociedade B” começou na Dinamarca, onde escolas e
escritórios já estão se acostumando com as pessoas que acordam um pouco mais
tarde, mas que rendem até tarde da noite. A ideia é que iniciativas assim
surjam na Finlândia, na Noruega e até mesmo na Inglaterra ainda este ano.
Fonte: Zoinc
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