O sonambulismo consiste em episódios recorrentes nos quais o indivíduo
se levanta do sono profundo, pratica movimentos repetidos, sai da cama e
caminha, além de mostrar outros comportamentos complexos e automotivos.
Normalmente isso acontece no primeiro terço da noite. Cientificamente falando o
sono tem estágios, onde em cada um, as ondas
cerebrais diminuem de intensidade até atingir um profundo nível de relaxamento.
No caso dos sonâmbulos, estas ondas são irregulares, o que acaba por não
desligar completamente a região do cérebro responsável por nossas funções
motoras. O hipotálamo, (região do cérebro responsável pela consciência), fica
quase inativa, por isso as pessoas sonâmbulas não se lembram de quase nada que
fizeram.
A doença é muito comum na infância, entre cinco e doze anos de idade, tendendo
a desaparecer aos quinze. O
sonambulismo no adulto é uma continuação dos episódios da adolescência. É
extremamente raro após a quinta década de vida. Em alguns casos, ocorrem
comportamentos muito agressivos.
O
sonambulismo e os terrores do sono podem ser desencadeados por vários
distúrbios médicos gerais, psiquiátricos e neurológicos, como apneia do sono
obstrutiva, movimentos periódicos das extremidades, crises noturnas, doença
febril e uso ou abuso de álcool.
Normalmente o sonambulismo, não precisa ser tratado. No entanto em
alguns casos que envolvem traumatismos relacionados ao sono é necessário o uso
de farmacoterapia (tratamento com medicamentos).
Técnicas de auto-hipnose também podem ajudar em casos mais leves e adaptações ambientais para
evitar ferimentos.
Vários
fatores aumentam a probabilidade de sonambulismo, veja a seguir alguns dos
principais:
- uso de sedativos
- consumo de álcool
- distúrbios respiratórios
- estresse excessivo
- ansiedade
- gravidez
Fonte: Blog Odorium e Revista 50 FAQ –
Distúrbios do Sono