Permanecer acordado
e abrir mão do sono são algumas coisas que quase todo mundo pratica quando
precisa trabalhar mais, estudar ou, ainda, se divertir ou curtir um
programinha, mas poucos sabem do alto preço que o corpo paga por isso.
Os que já passaram por isso sabem o pesadelo que é o dia
seguinte após uma noite mal dormida. A inevitável sonolência, o mau humor, a
irritabilidade, a desmotivação e a dificuldade em completar suas tarefas afetam
o desempenho no trabalho e deixam o indivíduo ainda mais estressado. É preciso
ter consciência de que o sono interrompido pode ter consequências mais graves
do que se imagina. Aos poucos, ele acaba com a sua saúde, disposição e até com
a sua carreira. E o pior: pouquíssimas pessoas sabem que esse é um problema
tratável.
Segundo pesquisas, a qualidade do sono começa a ser afetada
entre os 25 e 45 anos. Com o avanço do tempo, as pessoas despertam cada vez
mais cedo, dormem menos e acordam mais durante a noite. Todos esses fatores
afetam o sono e a qualidade do descanso, assim como a reparação do organismo.
Mas há aqueles que dormem a noite toda e, mesmo assim, se sentem cansados na
manhã seguinte. A realidade é que essas pessoas podem sofrer distúrbios do sono
muito comuns. Um estudo realizado em 2007, em São Paulo, revelou que 32,9% da
população apresenta apneia, o mais grave dos distúrbios que causa a pausa da
respiração por mais de dez segundos enquanto está dormindo. Doenças como a
obesidade, a diabetes e a depressão estão associadas a esse distúrbio,
inclusive a baixa libido e as disfunções sexuais.
Durante o sono, muitas pessoas não sentem nenhum incômodo
aparente. O problema em geral aparece durante o dia, pois é nesse período que se
sente os resultados de uma noite mal dormida, como a sonolência e, principalmente,
a falta de memória, que atrapalha muito o
desempenho no trabalho.
A recomendação inicial é procurar um médico especialista se
houver qualquer desconfiança de um distúrbio do sono. Eles possuem tratamentos
e os resultados são positivos. Além de acabarem com o sofrimento, os
tratamentos também melhoram a qualidade de vida. Fique atento aos sintomas.
Por: Thássia
Pires
Fonte: Revista Corpore
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