segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Não adie o seu sono

Permanecer acordado e abrir mão do sono são algumas coisas que quase todo mundo pratica quando precisa trabalhar mais, estudar ou, ainda, se divertir ou curtir um programinha, mas poucos sabem do alto preço que o corpo paga por isso.



Os que já passaram por isso sabem o pesadelo que é o dia seguinte após uma noite mal dormida. A inevitável sonolência, o mau humor, a irritabilidade, a desmotivação e a dificuldade em completar suas tarefas afetam o desempenho no trabalho e deixam o indivíduo ainda mais estressado. É preciso ter consciência de que o sono interrompido pode ter consequências mais graves do que se imagina. Aos poucos, ele acaba com a sua saúde, disposição e até com a sua carreira. E o pior: pouquíssimas pessoas sabem que esse é um problema tratável.

Segundo pesquisas, a qualidade do sono começa a ser afetada entre os 25 e 45 anos. Com o avanço do tempo, as pessoas despertam cada vez mais cedo, dormem menos e acordam mais durante a noite. Todos esses fatores afetam o sono e a qualidade do descanso, assim como a reparação do organismo. Mas há aqueles que dormem a noite toda e, mesmo assim, se sentem cansados na manhã seguinte. A realidade é que essas pessoas podem sofrer distúrbios do sono muito comuns. Um estudo realizado em 2007, em São Paulo, revelou que 32,9% da população apresenta apneia, o mais grave dos distúrbios que causa a pausa da respiração por mais de dez segundos enquanto está dormindo. Doenças como a obesidade, a diabetes e a depressão estão associadas a esse distúrbio, inclusive a baixa libido e as disfunções sexuais. 

Durante o sono, muitas pessoas não sentem nenhum incômodo aparente. O problema em geral aparece durante o dia, pois é nesse período que se sente os resultados de uma noite mal dormida, como a sonolência e, principalmente, a falta de memória, que  atrapalha muito o desempenho no trabalho.

A recomendação inicial é procurar um médico especialista se houver qualquer desconfiança de um distúrbio do sono. Eles possuem tratamentos e os resultados são positivos. Além de acabarem com o sofrimento, os tratamentos também melhoram a qualidade de vida. Fique atento aos sintomas.

Por: Thássia Pires

Fonte: Revista Corpore 

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