A narcolepsia é um distúrbio do sono, caracterizada pelo excesso de
sonolência durante o dia. Esse episódios ocorrem mesmo quando a pessoa teve uma
boa noite de sono. O principal sintoma
é a sonolência. Os ataques de sono ocorrem em situações e lugares inusitados
como em pé, dentro do ônibus, no carro enquanto se
está dirigindo ou até andando nas ruas. Tarefas comuns que exigem concentração
também podem despertar as crises.
Muitas pessoas confundem a narcolepsia com outras doenças. As primeiras
crises normalmente são desenvolvidas na adolescência, o que faz com qua a
doença não tenha tanta atenção pelo ritmo agitado que ocorre nessa faixa
etária. Nas crianças, a doença pode causar um baixo rendimento escolar,
consequencia do excesso de sono durante o dia. É comum portadores de narcolepsia passarem a
vida inteira sem perceber que tem a doença. No entanto, se o narcoléptico
procurar ajuda especializada, vai descobrir que é vítima de um mal crônico,
cujo tratamento é feito por meio de estimulantes da
vigília e que pode prolongar por toda a vida.
Conhecendo
a doença:
O sono normal começa com o
desligamento muscular (fase do sono de ondas lentas). Após essa etapa, a pessoa
entra na fase do sono REM, (onde a atividade do cérebro é intensa e os olhos se
movimentam). Os portadores de narcolepsia passam pela etapa do sono de ondas
lentas e entram direto, subitamente, na de sono REM. A cataplexia (perda súbita
e reversível da força muscular durante a vigília) é o único sintoma
patognomônico da narcolepsia. Os outros mais comuns são: a sonolência diurna,
anormalidades do sono REM, paralisia muscular e até algumas alucinações. Para o
diagnóstico é necessário fazer a polissonografia e o teste de latências
múltiplas do sono. O tratamento pode ser feito com remédios indicadas por um
médico especialista.
A narcolepsia não é uma doença
grave, mas pode trazer risco de vida às pessoas que dirigem, por exemplo, por
isso é tão importante o diagnóstico da doença. E lembre-se: ingerir bebidas
alcoólicas ou outras substâncias que induzem o sono pode piorar o quadro
clínico de um paciente. Procure seu
médico regularmente.
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